sexta-feira, 7 de outubro de 2011

                                                 esponjas






  As esponjas (Filo Porifera) são animais bentônicos sésseis (fixos no substrato). Possuem uma fisiologia bastante simples na sua contrução. Utilizam células flageladas chamadas coanócitos para promover a circulação da água através de um sistema de canais exclusivo do filo, o sistema aquífero (animação em Flash!), ao redor do qual se corpo é construído. Esta corrente de água traz partículas orgânicas que são filtradas e digeridas. São geralmente sustentadas por um esqueleto mineral formado por espículas, que são estruturas de sílica ou carbonato de cálcio cujo tamanho pode variar de poucos micrometros a centímetros. Existem no entanto diversas variações. Em algumas este esqueleto pode ser contituído por calcáreo maciço, naquelas que são chamadas esponjas coralinas. Em outros, conhecidas como esponjas córneas, por fibras de espongina, uma proteína do tipo do colágeno. A definição simples que é geralmente mais aceita para este grupo é: "Animais filtradores e sedentários, que se utilizam de uma única camada de células flageladas para bombear água através de seu corpo" (Bergquist, 1980). Até recentemente as esponjas conhecidas se enquadravam tão bem nesta definição que a descoberta de uma exceção - a família Cladorhizidae, de altas profundidades, que são carnívoras e não têm sistema aquífero - mereceu uma publicação e a capa na respeitada revista científica britânica Nature (Vacelet et al, 1995). No Brasil temos uma espécie de Cladorhizidae coletada a 4450 m de profundidade por uma expedição sueca, a cerca de 500 km da costa, Chondrocladia albatrossi.

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